O atual sistema prisional brasileiro, por vezes, se torna o espaço onde a
mulher se depara com as múltiplas e mais agressivas facetas que a violência
institucionalizada pode apresentar. Além das dificuldades impostas para o acesso a
seus direitos fundamentais, a organização do cárcere limita a possibilidade de
respeito às particularidades de sua condição feminina, em um processo contínuo de
violação da cidadania.