Sabe-se que a população prisional brasileira e paranaense sofre com
as agruras do cárcere, situação que se agrava pelo abandono governamental
em relação à política de execução penal. Prisões superlotadas, com equipes
insuficientes para atendimentos aos direitos das pessoas privadas de
liberdade, negação dos direitos mais elementares desse público representam o
triste quadro da realidade penal nacional, estadual e local.
Tão abandonados quanto às pessoas privadas de liberdade,
encontram-se os seus familiares. Por familiares, entenda-se, majoritariamente,
o público feminino, composto pelas incansáveis esposas, companheiras, mães,
irmãs, entre outras.