A população carcerária, no Brasil já chegou a ultrapassar a marca de meio milhão de presos.
Como recuperar um preso que é submetido a um sistema prisional arcaico e falido? Como
amparar esse preso ao retornar à sociedade, se aos olhos da maioria esse indivíduo não merece
perdão? Em vez de a ressocialização acontecer nos presídios, o que na realidade acontece é
uma constante afronta direta ao princípio da dignidade da pessoa humana (amparado pela
Constituição/1988), um descaso à vida daqueles indivíduos, rotulando-os para sempre de
“criminosos” ou “marginais”. Diante desse grave problema, é preciso discutir e mudar
urgentemente a questão; aplicar corretamente as legislações pertinentes, como a Lei de
Execução Penal (LEP), assim como criar projetos visando à capacitação profissional e
recolocação no mercado de trabalho; porém o mais importante está na educação, na
conscientização de toda a sociedade.