DESAFIOS E POSSIBILIDADES PARA REDUZIR A PRISÃO PROVISÓRIA DE MULHERES

O presente relatório está inserido em uma agenda mundial do desencarceramento. Essa agenda, que pode abrigar diferentes atores com diferentes pontos de vista, encontra aqui uma perspectiva crítica da instituição prisional e do encarceramento massivo da população jovem, negra e pobre do país. Soma-se a ela uma especial atenção para a necessidade, assinalada pelas Regras das Nações Unidas para o tratamento das mulheres presas e medidas não privativas de liberdade para mulheres infratoras (Regras de Bangkok), de olhar para as mulheres que estão inseridas no sistema de justiça. As Regras de Bangkok determinam que as especificidades de gênero precisam ser devidamente observadas pelos gestores e membros do sistema de justiça. Eles, por sua vez, devem priorizar todas as medidas alternativas à prisão nesses casos. É do nosso entendimento que um passo importante nesse processo é o entendimento de quem são essas mulheres, suas especificidades de gênero, por que elas estão no sistema de justiça e de que forma o cárcere incide sobre elas.

Maria do Rócio

Atualizado dia: 11/08/2023

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