A Lei Maria da Penha prevê o atendimento aos homens autores de violência (HAV) em
“centros de reabilitação” traduzidos, na prática, em atividades grupais. A partir dessa lei notase uma proliferação da atividade em todo o país. Por este contexto, esta pesquisa se debruçou
no estudo de como o trabalho grupal com os HAV incide na violência de gênero. Foi realizado
um diagnóstico das ações grupais em todo o país, com a identificação final de 309 experiências,
procedimento que subsidiou a aplicação de um questionário, por meio eletrônico, que contou
com a participação de 271 serviços. Foram 35 perguntas que buscaram compreender o
funcionamento, a metodologia e avaliação do projeto grupal. Em um segundo momento,
realizou-se a análise documental dos relatórios do grupo reflexivo de gênero: “Espaço Fala
Homem” (EFH), uma experiência do sudeste brasileiro.