O TRABALHO NA PRISÃO E NA VIDA EM LIBERDADE: OPORTUNIDADES E DESAFIOS DA POLÍTICA NACIONAL

O lançamento da Política Nacional de Trabalho no Sistema Prisional (PNAT),2 em julho de 2018, atraiu atenção para a necessidade de ampliação e qualificação da oferta de atividades profissionais para pessoas presas e egressas das prisões. De acordo com o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen),3 somente 15% da população carcerária — de mais de 700 mil presos — trabalham. Isso é particularmente preocupante em um contexto de sobreocupação e tendência de crescimento desses números. Embora a Lei de Execução Penal (LEP)4 preveja remuneração para o trabalho da pessoa privada de liberdade, sete em cada dez presos em atividade laboral não a recebe ou ganham menos que o limite legal. 5 Apenas 12% das pessoas presas participam de atividades educacionais. Os desafios ligados à adaptação à vida em liberdade são conhecidos. No entanto, não há um

Maria do Rócio

Atualizado dia: 10/08/2023

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