O número de mulheres privadas de liberdade
no Brasil cresceu exponencialmente nos
últimos anos. Em 17 anos, foi registrado um
aumento de quase sete vezes, e a população
de presas chegou a 37.828 em junho de
2017.2
Para fins de comparação, no mesmo
período, o crescimento na quantidade total
de presos foi de pouco mais de três vezes.3
Dar condições para a inserção social dessas
pessoas é peça importante para cumprir
com os objetivos da execução penal, além
de fundamental para possibilitar a quebra de
ciclos de violência, diminuindo a reincidência e
os altos níveis de violência