Este artigo pretende mostrar, com base numa coleta de dados feita na comarca de
Paraíso do Tocantins/TO, como o direito penal e atual política de drogas no Brasil
contribuem no processo de segregação e etiquetamento de determinada classe social.
Desde os princípios da intervenção mínima e dos direitos humanos, pretendemos
propor outra leitura do papel do direito penal em nossa sociedade e uma necessária
reconsideração das bases da atual política de drogas no Brasil.