Em face da ambiguidade nas políticas sobre drogas acerca das definições de “reabilitação psicossocial” e
“reinserção social”, bem como de “inclusão social”, torna-se necessário precisá-las teoricamente no contexto
do cuidado de pessoas com problemas devidos ao uso de álcool e outras drogas. No presente artigo, analisase criticamente sobre como tais expressões são abordadas na literatura científica no campo de álcool e outras
drogas. Para isso, foi realizada uma revisão narrativa da literatura. Nota-se que os termos são frequentemente
utilizados como sinônimos, de modo que a imprecisão conceitual se mostra tanto nos documentos legislativos
quanto nos relatos de pesquisas e experiências da área. Quando diferenciados, a reabilitação psicossocial remetese frequentemente a um processo individual, enquanto a reinserção social está ligada a contextos institucionais
e comunitários.