Os recentes acontecimentos de nosso cotidiano político e econômico des‑
velam o papel cada vez mais relevante do Judiciário como uma espécie
de poder moderador, cooperando com sua atividade para a consolidação
da paz social.
Sobretudo a partir do advento da chamada Era dos Direitos, anunciada
pelo pensador italiano Norberto Bobbio, o Judiciário passou a ser crescen‑
temente demandado pelas pessoas comuns, que buscam a concretização
das promessas da Constituição de 1988.
Nessa esteira, os juízes brasileiros vêm aprofundando a relação com a
sociedade, particularmente por meio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ),
nele representada por dois membros eleitos pelo Parlamento.