POBREZA E MULHERES NOS 20 ANOS APÓS BEIJING

A Plataforma de Ação de Beijing traz, como seu primeiro grande objetivo estratégico, o enfrentamento da pobreza entre as mulheres. Entendida como um fenômeno multidimensional, o texto da plataforma associa a pobreza a fatores como a globalização da economia, a reestruturação econômica, os programas de ajuste estrutural, os elevados níveis de dívida externa, os problemas ambientais, a falta de acesso a recursos produtivos, a crédito, a serviços de educação, saúde e moradia, à fome e à desnutrição, à violência, à falta de participação nas instâncias de poder e decisão, à falta de tempo. Neste contexto, a pobreza incidiria não apenas de forma desigual, mas, tal como destaca o documento, de maneira desproporcional para as mulheres em relação aos homens. A plataforma traz ao debate a questão da feminização da pobreza, fenômeno que compreenderia tanto o aumento no número de mulheres vivendo em situação de pobreza quanto o fato de que este aumento se deu – ao longo dos dez anos anteriores à publicação do texto – de forma mais intensa para elas do que o verificado para os homens.

Maria do Rócio

Atualizado dia: 13/08/2023

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