O sistema prisional e o sistema socioeducativo do Brasil sempre foram marcados por problemas estruturais graves, reforçados por responsabilidades difusas e pela ausência de iniciativas articuladas
nacionalmente fundadas em evidências e boas práticas. Esse cenário começou a mudar em janeiro de
2019, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) passou a liderar um dos programas mais ambiciosos já lançados no país para a construção de alternativas possíveis à cultura do encarceramento,
o Justiça Presente.
Trata-se de um esforço interinstitucional inédito, com alcance sem precedentes, que só se tornou
possível graças à parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento na execução
das atividades em escala nacional. O programa conta, ainda, com o importante apoio do Ministério da
Justiça e Segurança Pública, na figura do Departamento Penitenciário Nacional.