Este artigo busca analisar a oferta da educação escolar no sistema
prisional de São Paulo com base nas reflexões propostas por Foucault (1988) acerca
da prisão, seus objetivos e mecanismos de funcionamento Qual seria o lugar possível
da educação em uma prisão? Estas são algumas interrogações que permeiam este
debate e traçam os contornos centrais de uma história que pode ser qualificada,
no mínimo, como “hesitante”, em torno da educação prisional. Para fundamentar
este debate discute-se a educação prisional como uma modalidade da Educação
de Jovens e Adultos, sua relação com os Direitos Humanos, seus contornos legais
e administrativos e, especificamente, o caso da educação escolar na Penitenciária
Feminina da Capital