PAULO FREIRE – PEDAGOGIA: DIÁLOGO E CONFLITO

estamos aqui, em Itanhaém (SP), num sábado bonito, ensolarado, sentados em torno de uma mesa. PAULO – É uma boa idéia. A razão pela qual estamos aqui hoje foi colocada como possibilidade, creio, há um tempo atrás, há dois anos ou um pouco mais, quando Gadotti e eu conversávamos um dia sobre as andanças dele e as minhas. Eu já estava há um ano e meio de volta ao Brasil e vivia numa corrida muito grande, numa corrida contra o tempo passado no exílio. Vivera quase dezesseis anos exilado e, ao voltar, estava sendo muito solicitado, sobretudo por jovens estudantes, às vezes por grupos que trabalhavam em áreas populares, em diferentes partes do Brasil. Estava sendo solicitado por esses grupos para conversar, para discutir com eles. De um lado, esses convites me satisfaziam do ponto de vista emocional, de querer bem. Isso me revelava também que tal chamamento, quase imediato à minha chegada, era uma espécie de declaração de querer bem. Era como se também dissessem: “Puxa, estamos contentes por você ter voltado”.

Maria do Rócio

Atualizado dia: 04/05/2023

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