Os estudos sobre a educação em regimes de privação de liberdade no
Brasil se intensificaram no século XXI, o que ocorreu pelas pesquisas desenvolvidas em Programas de Pós-Graduação em níveis de Lato Sensu, Stricto Sensu
e em cursos de graduação. Um marco significativo para a área, foi a inclusão do
tema, na VI CONFINTEA, que aconteceu em maio de 2006, em Belém, quando foi reivindicado que a educação de pessoas privadas da liberdade fosse tratada como parte constituinte da política pública de Educação no Brasil.
De lá para cá, as universidades assumiram o protagonismo na área, por
meio da criação de linhas de pesquisas em seus Programas de Pós-Graduação,
da formação de professores através de cursos de especialização, da criação de
disciplinas específicas, da produção de pesquisas e produção de livros, artigos,
dissertações e teses, que hoje mostram o vigor desta área de conhecimento.